| A MENINA ENTERRADA VIVA Luís da Câmara Cascudo Era um dia um viúvo que tinha uma filha muito boa e bonita. Vizinha ao viúvo residia uma viúva, com outra filha, feia e má. A viúva vivia agradando a menina, dando presentes e bolos de mel. A menina ia simpatizando com a viúva, embora não se esquecesse de sua defunta mãe que a acariciava e penteava carinhosamente. A viúva tanto adulou, tanto adulou a menina que esta acabou pedindo que seu pai casasse com ela. - Case com ela, papai. Ela é muito boa e me dá mel! - Agora ela lhe dá mel, minha filha, amanhã lhe dará fel! - respondia o viúvo. A menina insistiu e o pai, para satisfazê-la, casou com a vizinha. Obrigado por seus negócios, o homem viajava muito e a madrasta aproveitou essas ausências para mostrar o que era. Ficou arrebatada, muito bruta e malvada, tratando a menina como se fosse a um cachorro. Dava muito pouco de comer e a fazia dormir no chão em cima de uma esteira velha. Depois mandou que a menina se encarregasse dos trabalhos mais pesados da casa. Quando não havia coisa alguma que fazer, a madrasta não deixava a menina brincar. Mandava que fosse vigiar um pé de figos que estava carregadinho, para os passarinhos não bicarem as frutas. A pobre da menina passava horas e horas guardando os figos e gritando – chô! passarinho! quando algum voava por perto. Uma tarde estava tão cansada que adormeceu e quando acordou os passarinhos tinham picado todos os figos. A madrasta veio ver e ficou doida de raiva. Achou que aquilo era um crime e no ímpeto do gênio matou a menina e enterrou-a no fundo do quintal. Quando o pai voltou da viagem a madrasta disse que a menina fugira de casa e andava pelo mundo, sem juízo. O pai ficou muito triste. Em cima da sepultura da órfã nasceu um capinzal bonito. O dono da casa mandou que o empregado fosse cortar o capim. O capineiro foi pela manhã e quando começou a cortar o capim, saiu uma voz do chão, cantando: Capineiro de meu pai! Não me cortes os cabelos... Minha mãe me penteou, Minha madrasta me enterrou, Pelo figo da figueira Que o passarinho picou... Chô! passarinho! O capineiro deu uma carreira, assombrado, e foi contar o que ouvira. O pai veio logo e ouviu as vozes cantando aquela cantiga tocante. Cavou a terra e encontrou uma laje. Por baixo estava vivinha, a menina. O pai chorando de alegria abraçou-a e levou-a para casa. Quando a madrasta avistou de longe a enteada, saiu pela porta afora, e nunca mais deu notícias se era viva ou morta. O pai ficou vivendo muito bem com sua filhinha. |
Este blog se destina a trocar informações, principalmente sugestões de atividades para ser desenvolvidas com alunos do ensino fundamental de todo o país, é um meio para partilhar e aprender novas possibilidades de ensino.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
CONTOS POPULARES
FABULAS
O GALO E A RAPOSA
Empoleirado em um alto galho de árvore, o galo estava de sentinela, vigiando o campo para ver se não havia perigo para as galinhas e os pintinhos que ciscavam o solo à procura de minhocas.
A raposa, que passava por ali, logo os viu e imaginou o maravilhoso almoço que teria se comesse um deles.
Quando viu o galo de vigia, a raposa logo inventou uma historinha para enganá-lo.
- Amigo galo, pode ficar sossegado. Não precisa cantar para avisar às galinhas e os pintinhos que estou chegando. Eu vim em paz.
galo, desconfiado, perguntou:
- O que aconteceu?
As raposas sempre foram nossas inimigas. Nossos amigos são os patos, os coelhos e os cachorros.
Que é isso agora?
Mas a espertalhona continuou:
- Caro amigo, esse tempo já passou!
Todos os bichos fizeram as pazes e estão convivendo em harmonia. Não somos mais inimigos. Para provar o que digo, desça daí para que eu possa lhe dar um grande abraço!
O que a raposa queria, na verdade, era impedir que o galo voasse para longe. Se ele descesse até onde ela estava, seria fácil dar-lhe um bote.
as o galo não era bobo.
Desconfiado das intenções da raposa, ele lhe perguntou:
- Você tem certeza de que os bichos são todos amigos agora? Isso quer dizer que você não tem mais medo dos cães de caça?
- Claro que não! - confirmou a raposa.
Então o galo disse:
- Ainda bem! Porque, daqui de cima estou avistando um bando que vem correndo para cá.
as, como você disse, não há perigo, não é mesmo?
- O que?! - gritou a raposa, apavorada.
- São os seus amigos! Não precisa fugir, cara raposa. s cães estão vindo para lhe dar um grande abraço, como esse que você quer me dar.
Mas a raposa, tremendo de medo, fugiu em disparada, antes que os cães chegassem.
"Muitas vezes, quem quer enganar acaba sendo enganado. "
Fábula de Jean de La Fontaine
A LEITEIRA E O BALDE
Uma leiteira ia a caminho do mercado. Na cabeça, levava um grande balde de leite. Enquanto andava, ia pensando no dinheiro que ganharia com a venda do leite:
- Comprarei umas galinhas. As galinhas botarão ovos todos os dias.
Venderei os ovos a bom preço.
Com o dinheiro dos ovos, comprarei uma saia e um chapéu novos.
De que cor?
Verde, tudo verde, que é a cor que me assenta bem. Irei ao mercado de vestido novo. Os rapazes me admirarão, me acompanharão, me dirão galanteios, e eu sacudirei a cabeça ... assim! . . .
E sacudiu a cabeça. O balde caiu no chão e o leite todo espalhou-se.
A leiteira voltou com o balde vazio.
Fábula de Esoposa tim ovo de ouro. Apanhou o ovo, correu para casa, mostrou-o à mulher, dizendo:
mos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu-o por um bom preço.
Na manhã seguinte, a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro
E assim aconteceu durante muitos dias.
Mas, quantoA GANSA E OS OVOS DE OURO
- Veja, estamos ricos!
Levou o ovo ao mercado e vendeu por um bom preço.
Na manhã seguinte a gansa tinha posto outro ovo de ouro, que o fazendeiro vendeu a melhor preço
E assim aconteceu durante muitos dias.
Mas, quanto mais rico o fazendeiro ficava, mais dinheiro queria
. E pensou:
“Se essa gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro”
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.
Moral da história: “Quem tudo quer tudo perde”.
Esopo
A FORMIGA E A POMBA
Para alcançá-la, devia descer por uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pode subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás duma árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o caçador largar a rede e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
- Obrigada, querida amiga.
"Uma boa ação se paga com outra."
Fábula de Esopo
E pensou:
"Se esta gansa põe ovos de ouro, dentro dela deve haver um tesouro!"
Matou a gansa e, por dentro, a gansa era igual a qualquer outra.
"Quem tudo quer tudo perde".
A Águia e a Gralha
Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, num fulminante voo rasante e certeiro, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes e afiadas garras.
Uma Gralha, que a tudo testemunhara, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que suas garras, pequenas e fracas, acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar.
À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.


"Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles. "Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia." Moral da História: Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites. As Duas Cabras Autor: Esopo Duas Cabras brincavam alegremente sobre as pedras, na parte mais elevada de um vale montanhoso. Ocorre que se encontravam separadas, uma da outra, por um abismo, em cujo fundo corria um caudaloso rio que descia das montanhas. O tronco de uma árvore caída era o único e estreito meio de cruzar de um lado ao outro do despenhadeiro, e nem mesmo dois pequenos esquilos eram capazes de cruzá-lo ao mesmo tempo, com segurança. Aquele estreito e precário caminho era capaz de amedrontar mesmo o mais bravo dos pretendentes à travessia, Exceto aquelas Cabras. ![]() ![]()
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O Mosquito e o Touro |
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Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: "Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!"
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Ao que lhe respondeu o Touro: "Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre."
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Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.
Autor: Esopo
Moral da História: Quanto menor a mente, maior a presunção.
O Leão e o Asno
Autor: Esopo
Um Leão e um Asno combinaram que iriam caçar juntos. Em sua busca por presas, logo os caçadores viram um grupo de Cabras Selvagens que se esconderam numa caverna, e então resolveram traçar um plano para capturá-las. O Asno entraria na caverna e se encarregaria de atraí-las para fora. O Leão, claro, ficaria do lado de fora à espreita, pronto para atacá-las, tão logo de lá saíssem.
O plano funcionou com perfeição. Estando as Cabras tranqüilas, distraídas e confiantes de que estavam em segurança no seu retiro, não perceberam que o Asno ali adentrara. O animal invasor, de surpresa, fez um barulho tão assustador, pulando e zurrando, com toda força que lhe era possível dispor, que as Cabras, tomadas de pânico, não tiveram outra reação senão correrem para todos os lados assustadas.


E logo, um pouco recuperadas do susto, conseguiram encontrar a saída do confinamento, e julgando que estariam mais seguras do lado de fora, saíram dali correndo em disparada, apenas para caírem indefesas nas garras do Leão que, de prontidão, as aguardava à entrada da caverna. Orgulhoso do seu feito, o Asno saiu para fora da caverna e disse: “Você viu como coloquei todas à correr?”. Ao que o Leão respondeu: “Sim, sem dúvida, e se eu não conhecesse você tão bem, certamente que faria a mesma coisa que elas”. Moral da História: O fanfarrão com seu vozeirão e exibicionismo, não é capaz de impressionar aqueles que já o conhecem. |
Os Ratos e as Doninhas
Autor: Esopo
As Doninhas e os Ratos estavam sempre em pé de guerra uns contra os outros. À cada batalha, as Doninhas sempre saíam vitoriosas, levando consigo um grande número de Ratos, que lhes serviam de refeição para o dia seguinte. Desesperados, os Ratos resolveram formar um conselho para tratar do assunto, e assim chegaram à conclusão, que os Ratos sempre levavam desvantagem porque não tinham um líder.
Definida a questão, em seguida, um grande número de generais e comandantes foram escolhidos dentre os mais eminentes e notórios Ratos da comunidade. Isso, evidentemente era motivo de orgulho para aqueles que, sendo mais bem posicionados socialmente, enxergavam ali uma clara forma de reconhecimento público desse status.


Para diferenciá-los dos soldados comuns, quando estivessem na linha de frente, em meio ao campo de batalha, os novos líderes orgulhosamente ostentavam sobre suas cabeças, ornamentos e adereços feitos de penas ou palha. Então, depois de uma longa preparação da tropa de Ratos, após muitos estudos em táticas de guerrilha, eles enviaram um desafio para as Doninhas. As Doninhas, claro, aceitaram o desafio com ânsia, uma vez que, “estar sempre de prontidão para a luta” era seu lema, especialmente quando estavam de olho numa refeição. Assim, imediatamente atacaram a brigada dos Ratos em grande número. Logo a linha de frente dos Ratos sucumbiu diante do ataque, e o restante da armada imediatamente bateu em retirada, numa fuga desesperada para se abrigarem em seus buracos. Os soldados rasos entraram com facilidade em suas estreitas tocas, mas os Ratos líderes não tiveram a mesma sorte, uma vez que, não conseguiram entrar a tempo em seus abrigos. Ocorre que os exagerados adereços que carregavam sobre suas cabeças, atrapalharam de forma decisiva seus movimentos. Assim, nenhum deles conseguiu escapar do ataque das famintas Doninhas. Moral da História: A Grandeza tem suas desvantagens.
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O Fazendeiro e seus Filhos
Autor: Esopo
Um rico e já idoso fazendeiro, que sabia não ter mais tantos de anos de vida pela frente, chamou seus filhos à beira da cama e lhes disse:
"Meus filhos, escutem com atenção o que tenho para lhes dizer. Não façam partilha da fazenda que por muitas gerações tem pertencido a nossa família. Em algum lugar dela, no campo, enterrado, há um valioso tesouro escondido. Não sei o ponto exato, mas ele está lá, e com certeza o encontrarão. Se esforcem, e em sua busca, não deixem nenhum ponto daquele vasto terreno intocado."
Dito isso o velho homem morreu, e tão logo ele foi enterrado, seus filhos começaram seu trabalho de busca. Cavaram com vontade e força, revirando cada pedaço de terra da fazenda com suas pás e seus fortes braços.
E continuaram por muitos dias, removendo e revirando tudo que encontravam pela frente. E depois de feito todo trabalho, o fizeram outra vez, e mais outra, duas, três vezes.


Nenhum tesouro foi encontrado. Mas, ao final da colheita, quando eles se sentaram para conferir seus ganhos, descobriram que haviam lucrado mais que todos seus vizinhos. Isso ocorreu porque ao revirarem a terra, o terreno se tornara mais fértil, mais favorável ao plantio, e consequentemente, a generosa safra. Só então eles compreenderam que a fortuna da qual seu pai lhes falara, era a abundante colheita, e que, com seus méritos e esforços haviam encontrado o verdadeiro tesouro. Moral da História: O Trabalho diligente é em si um tesouro. |
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Como trabalhar com parlenda no 1º ano
Plano de aula sobre Parlenda – para o 1º ano
Disciplina: Português
Conteúdo: Gênero textual
Tema: Parlendas
Conteúdo: Gênero textual
Tema: Parlendas
Objetivo:
Conhecer e compreender as características do gênero parlendas.
Ler e reconhecer a função das parlendas.
Conhecer e compreender as características do gênero parlendas.
Ler e reconhecer a função das parlendas.
Material:
Parlendas, folhas avulsas.
Parlendas, folhas avulsas.
Conhecimento Prévio:
Conhecer algumas brincadeiras de crianças
Conhecer algumas brincadeiras de crianças
Atividade Motivacional:
Solicite que seus alunos pesquisem quais as brincadeiras de seus tios, avós e pais e tragam o nome e como se brincava para a sala de aula.
Solicite que seus alunos pesquisem quais as brincadeiras de seus tios, avós e pais e tragam o nome e como se brincava para a sala de aula.
Encaminhamento Metodológico:
Solicite aos seus alunos que pesquisem parlendas com seus familiares e as tragam por escrito para a sala de aula.
Após a leitura das parlendas, organize seus alunos em duplas produtivas, de forma que tenham conhecimentos diferentes para serem compartilhados.
Peça que cada dupla escolha uma das parlendas pesquisadas e expostas para reescrevê-la.
Exemplos:
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, fico freguês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.
Solicite aos seus alunos que pesquisem parlendas com seus familiares e as tragam por escrito para a sala de aula.
Após a leitura das parlendas, organize seus alunos em duplas produtivas, de forma que tenham conhecimentos diferentes para serem compartilhados.
Peça que cada dupla escolha uma das parlendas pesquisadas e expostas para reescrevê-la.
Exemplos:
Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, fico freguês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis.
Meio dia, panela no fogo, barriga vazia.
Macaco torrado, que vem da Bahia,
Fazendo careta, pra dona Sofia.
Macaco torrado, que vem da Bahia,
Fazendo careta, pra dona Sofia.
As formas de escrita podem ser variadas (desenho, alfabeto móvel, etc) uma vez que é possível que ainda haja na sala de aula alunos que não estejam alfabéticos.
A dupla vai à frente da sala de aula para mostrar de que forma conseguiram escrever o texto.
A dupla vai à frente da sala de aula para mostrar de que forma conseguiram escrever o texto.
Avaliação:
Após a atividade resgate com seus alunos a importância deles serem eles mesmos. De analisar o que os colegas dizem deles e refletir sobre o quanto cada um é importante para o outro.
Depois questione se eles sabiam que os colegas pensavam o que foi dito deles, se ficaram contentes.
Após a atividade resgate com seus alunos a importância deles serem eles mesmos. De analisar o que os colegas dizem deles e refletir sobre o quanto cada um é importante para o outro.
Depois questione se eles sabiam que os colegas pensavam o que foi dito deles, se ficaram contentes.
TIPOS DE TEXTOS RECOMENDADOS PARA - alfabetização
ATIVIDADE DE LEITURA E ESCRITA
Exercícios para turma de alfabetização
Textos sugeridos : Trava-língua, Parlenda, Quadrinha, Poema, Canção de Roda, Adivinhas ( ou seja textos que na maioria das vezes são conhecidos pelas crianças )
Trava-línguas, parlendas, quadrinhas, poemas e canções de roda são textos da cultura oral apropriados para se trabalhar a aquisição da base alfabética e ortográfica; por serem de fácil memorização, geram atividades que favorecem a percepção de que é preciso corresponder ao falado ao escrito, além de brincar com o som, a forma gráfica e o significado das palavras.
Habilidades:
. Demonstrar conhecimentos básicos sobre as regras ortográficas na escrita de textos. Analisar textos escritos observando as regularidades gráficas ou gramaticais no emprego das palavras (nomes e qualidades).
Objetivos:
. Ler e reler textos que os alunos conhecem de memória, fazendo correspondência entre a oralidade e a escrita. Ampliar o vocabulário dos alunos e promover a aquisição das bases alfabéticas (alfabetizandos/as não-alfabéticos/as) e ortográficas (alfabetizandos/as alfabéticos/as). Reconhecer o uso funcional do texto.
Desafios colocados aos alfabetizandos/as:
. Tentar ler antes de saber ler convencionalmente.
. Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabem de cor à escrita convencional.
. Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde.
Procedimentos didáticos:
1) Anunciar que vai ler um trava-língua ou uma parlenda ou uma quadrinha ou um poema ou umacantiga de roda. O/a professor/a deverá criar expectativas nos/as alfabetizandos/as com relação aotexto que irá ser trabalhado, fazendo as seguintes perguntas:
- Qual o tipo de texto que vamos ler? Para que serve? Onde pode ser encontrado? Registrar na lousa as respostas e fazer a comparação no final do trabalho.
Objetivo: ativar os conhecimentos prévios dos/as alfabetizandos/as; deixar que eles/as manifestem suas idéias e criem suas hipóteses.
2) Em seguida, perguntar aos alfabetizandos/as se eles/as sabem o que é um trava-língua ou uma parlenda ou uma quadrinha ou um poema ou uma cantiga de roda. Explicar as características do texto escolhido.
Os trava-línguas brincam com o som, a forma gráfica e o significado das palavras. A sonoridade, a cadência e o ritmo dessas composições encantam adultos e crianças. O grande desafio é recitá-los sem tropeços na pronúncia das palavras.
As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.
As quadrinhas são estrofes de quatro versos, também chamadas de quartetos. As rimas são simples, assim como as palavras que fazem parte do seu texto.
Os poemas servem para divertir, emocionar, fazer pensar. Geralmente têm rimas e apresentam diferentes diagramações. São textos com autoria, isto é, geralmente sabemos quem os fez.
As cantigas de roda são textos que servem para brincar e divertir. Com bastante freqüência seencontram associadas a movimentos corporais em brincadeiras infantis.
As adivinhas servem para divertir e provocar curiosidade. São textos curtos, geralmente encontrados na forma de perguntas: O que é, o que é? Quem sou eu? Qual é? Como? Qual adiferença?
3) Apresentar para os/as alfabetizandos/as numa cartolina o texto ou escrevê-lo na lousa.
4) Ler o texto em voz alta, pausadamente e com entonação adequada.
5) Reler o texto apontando palavra por palavra. Em seguida, fazer a leitura coletiva apontando para cada palavra.
6) Explicar a estrutura e a organização do texto: a direção da escrita, da esquerda para direita e de cima para baixo. O espaço entre as palavras, o uso de letras maiúsculas e minúsculas, e dos sinais de pontuação.
7) Distribuir texto mimeografado ou xerocopiado e pedir aos alfabetizandos/as que encontrem e circulem uma palavra e palavras rimam. Pintar os espaços entre as palavras. Sublinhar os sinais de pontuação existentes no texto. Os/as alfabetizandos/as com hipótese alfabética de escrita podem trabalhar em parceria os/as de hipótese não-alfabética, lendo as palavras ou trechos para que eles/as encontrem o que foi pedido pelo/a professor/a.
Canções infantis - Para trabalhar leitura de textos conhecidos pelas crianças - 1º ano
CAI, CAI, BALÃO! CAI, CAI, BALÃO! AQUI NA MINHA MÃO! NÃO CAI, NÃO! NÃO CAI, NÃO! CAI NA RUA DO SABÃO! | O SAPO NÃO LAVA O PÉ, NÃO LAVA PORQUE NÃO QUER. ELE MORA LÁ NÁ LAGOA, NÃO LAVA O PÉ PORQUE NÃO QUER, MAIS QUE CHULÉ. |
A GALINHA DO VIZINHO BOTA OVO AMARELINHO. BOTA UM BOTA DOIS BOTA TRÊS ... | UM, DOIS, TRÊS, INDIOZINHOS, QUATRO, CINCO, SEIS, INDIOZINHOS, SETE, OITO, NOVE INDIOZINHOS, DEZ NO MESMO BOTE, IAM NAVEGANDO PELO RIO ABAIXO QUANDO O JACARÉ SE APROXIMOU |
PIRULITO QUE BATE, BATE, PIRULITO QUE JÁ BATEU, QUEM GOSTA DE MIM É ELA, QUEM GOSTA DELA SOU EU. | O CRAVO BRIGOU COM A ROSA DEBAIXO DE UMA SACADA O CRAVO SAIU FERIDO E A ROSA DESPEDAÇADA. |
COMO VAI AMIGUINHO, COMO VAI DA NOSSA AMIZADE NUNCA SAI FAREMOS O POSSÍVEL PARA SERMOS BONS AMIGOS COMO VAI, AMIGUINHO, COMO VAI | CIRANDA, CIRANDINHA VAMOS TODOS CIRANDAR VAMOS DAR A MEIA VOLTA VOLTA E MEIA VAMOS DAR. |
PIUÍ, PIUÍ, PIUÍ COLOCA A MÃO NO MEU OMBRO PIUÍ, PIUÍ, PIUÍ NÃO DEIXE O TREM DESCARREGAR | CAPELINHA DE MELÃO É DE SÃO JOÃO É DE CRAVO, É DE ROSA É DE MANGERIÇÃO |
SAMBA LELÊ TÁ DOENTE, TÁ COM A CABEÇA QUEBRADA, SAMBA LELÊ PRECISAVA, É DE UMA BOA PALMADA, SAMBA, SAMBA Ô LELÊ PEFGA NA BARRA DA SAIA Ô LALÁ | ESCRAVOS DE JÓ JOGAVAM CAXANGÁ TIRA, BOTA, DEIXA O ZABELÊ FICAR, GUERREIRO, COM GUERREIRO, FAZEM ZIG, ZIG ZÁ. |
MOTORISTA, MOTORISTA, OLHA A PISTA, OLHA A PISTA, NÃO É DE SALSICHA, NÃO É DE SALSICHA, NÃO É NÃO. | O MEU CHAPÉU TEM TRÊS PONTAS TEM TRÊS PONTAS O MEU CHAPÉU SE TIVESSE TRÊS PONTAS NÃO SERIA O MEU CHAPÉU. |
O PIÃO ENTROU NA RODA PIÃO, O PIÃO ENTROU NA RODA PIÃO, RODA PIÃO, BAMBEIA PIÃO. | SE EU FOSSE UM PEIXINHO, QUE SOUBESSE NADAR, EU TIVA MARIA DO FUNDO MAR. |
CORRE CUTIA NA CASA DA TIA, CORRE CIPÓ NA CASA DA VÓ, LENCINHO NA MÃO CAIU NO CHÃO, MOÇA BONITA DO MEU CORAÇÃO. | EU VI UMA BARATA, NA CARECA DO VOVÕ, ASSIM QUE ELA ME VIU, BATEU ASAS E VOU. |
domingo, 8 de janeiro de 2012
Atividades para o 1º ano (alfabetização)
ESCOLA ________________________________________
NOME ________________________________________
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
OI JUCA,
CONVIDO VOCÊ PARA O MEU ANIVERSÁRIO.
SERÁ NO DIA 12 DE ABRIL, NO QUINTAL
DA MINHA CASA.
FRANCISCO
1 – ESSE TEXTO SERVE PARA:
( ) CONVIDAR PARA JOGAR BOLA
( ) CONVIDAR PARA UM ANIVERSÁRIO.
( ) ENSINAR A RECEITA DE UM BOLO.
2 – QUEM MANDOU ESSE CONVITE?__________________________
3 – QUEM RECEBEU O CONVITE? ___________________________
4 – ASSIM NESTE CONVITE TEMOS:
UM CONVIDADO CHAMADO ____________________________________
UM ANIVERSÁRIANTE QUE SE CHAMA ________________________________
5 – QUANDO ACONTECERÁ ESSA FESTA?
6 – ONDE VAI SER A FESTA? _________________________ __________________________
7 – O QUE O MENINO ESQUECEU DE INFORMAR NO CONVITE?
___________________________________________________________________________
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